Frase de D. Carlos Azevedo no "Correio da Manhã" de hoje. É um pouco oleosa (como é que o fermento pode ser ressequido e oleoso ao mesmo tempo?). Mas compreende-se a ideia. O fermento é o princípio de transformação, é o oposto do ópio, que é princípio de acomodação. Não se confundem, apesar de ambos serem brancos.
Tempos houve em que o Evangelho - ou a religião - era o ópio do povo, segundo a frase que Marx copiou de outro autor. Hoje, nem ópio é, porque já não procuram a religião para consolo. Ainda bem. Falta é o resto.
15 comentários:
Com todo o respeito, eu não diria «ainda bem». É pena quamdo já nem consolo se procura na religião. Porque se a alma está doente, precisa de terapia. E a grande doença é a solidão. Consolo significa precisamente companhia na solidão. A religião deveria ser chamada a ser consolo e despertador, paz para a alma e motor de tranformação para o mundo.
Já reparou que já nem Des se procura na religião? As pessoas continuam a procurar Deus: na natureza, nas pessoas, na meditação. E não O procuram tanto nas rígidas normas das igrejas.
Obrigado por toda a pertilha.
Com todo o respeito, eu não diria «ainda bem». É pena quando já nem consolo se procura na religião. Porque se a alma está doente, precisa de terapia. E a grande doença é a solidão. Consolo significa precisamente companhia na solidão. A religião deveria ser chamada a ser consolo e despertador, paz para a alma e motor de tranformação para o mundo.
Já reparou que já nem Des se procura na religião? As upessoas continuam a procurar Deus: na natureza, nas pessoas, na meditação. E não O procuram tanto nas rígidas normas das igrejas.
Obrigado por toda a pertilha.
Concordo com o comentador das 11:52. Já não se procura nada na religião. Mas temos sede de Deus e de infinito. A visita a este blog é sinal disso mesmo.
Corrijo: "comentador das 11:50 ou 11:51. Tanto faz:)
Vai para Roma este bispo...
Se for verdade, não admira...
Se vai deixá-lo ir. O sítio dele é mesmo lá no emaranhado do poder da igreja de Roma. Tb era boa ideia levar o Cardeal Patriarca. Já agora iam os dois.
E o Marto também podia ir...Queremos gente que dê a cara.
Ah, esqueci-me: o Clemente também pode ir. Quem não aceitou em determinada altura Leiria - Fátima´por alguma coisa é... Viva o poder!!!
Caros amigos,
eu permito comentários anónimos porque acho que podem existir mil e uma razões válidas para querer comentar sem mostrar a real identidade e não ter de passar pelo incómodo de ter de inventar uma.
Mas entre essas razões não está a maledicência, o lançar um boato ou o comentário menos construtivo sobre pessoas e suas intenções. Eu poderei sempre apagar os comentários, como faço a spams e publicidades, mas preferia não fazê-lo, tratando-se de comentário eclesial. Peço, por isso que sejam respeitadores das pessoas e opiniões. Querer mandar metade do episcopado português para Roma não me parece lá muito de acordo com o espírito que preside a este blogue.
Se calhar é por causa de muitas dores e decepções que se tiverem «nome» poderão motivar represálias. Infelizmente, a «maternidade» da Igreja está muito obscurecida. Há muita dor calada.
Não se procura a religião para consolo nem para coisa nenhuma. Mas procura-se Deus. Por isso é que estes e outros blogues são lidos com interesse.
Não estou certo da malidicência nos comentários. Eu, concretamente, não estou de má fé mas gostava de ter uma Igreja mais coerente com os ideais cristãos.
Ao comentador anterior - Então viva-os e verá que a sua opinião sobre a Igreja mudará.
Caro Jorge,
Estou de acordo consigo.
Saudações,
Paulo C.
Porque será que este artigo tem mais comentadores??? Vai tudo a dar ao mesmo.
Talvez porque, para aderir ou dissentir na Igreja, tudo ainda gira à volta do poder. Porque, no fundo, o bispo (e sobretudo o bispo de Roma) parece ter mais peso que a mensagem de Jesus.
Não tem havido Igreja sem bispo, mas sabemos que, pelas origens, a actual configuração do episcopado não é a única. Desde logo, o episcopado começou por ser visto como um serviço e não como exercicio do poder. Depois, tanto existe um episcopado plural como singular (um bispo ou vários bispos). Finalmente, importa notar que nos inícios todos os cristãos participavam na escolha dos pastores. Não havia processos secretos nem delações. As próprias divergências eram assumidas em público (v.g os casos de Corinto e de Milão).
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