quinta-feira, 24 de março de 2011

Os novos pecados segundo a revista "Visão"

Notícia da revista "Visão" de hoje, com a habitual imparcialidade que a caracteriza quando aborda uma matéria católica e que leva um amigo a perguntar-me se para trabalhar lá se exige a profissão de algum credo anticatólico.

Eu ajudo a ler a notícia: "A Igreja Católica, esse museu, tenta adaptar-se, mas não consegue, à realidade do séc. XXI". A notícia avança a seguir com um encontro (secreto, mas a "Visão" sabe) em Roma. Estou mais ou menos atento ao noticiário religioso e não dei conta de tal encontro fundamental para a adaptação da Igreja aos luminosos tempos em que vive a "Visão".

O encontro consistiu em "acções de formação sobre os novos desafios" que se colocam aos sacerdotes e serviu para estes recuperarem certas práticas caídas em desuso, ou não se tratasse de um museu, como a penitência e a confissão, que, como se sabe, são dois sacramentos completamente diferentes. Num, trata-se de perdoar os pecados, no outro de absolver os pecados.

No encontro de Roma, diz a omnividente revista lusa (o será onividente?) que os padres tomaram conhecimento do renovado católogo de pecados do Vaticano. Foram a Roma para saber dos pecados do Vaticano? Costumam vir nas notícias. De qualquer forma teria sido mais fácil enviar o catálogo por correio, como o dos móveis. Quanto aos cinco exemplos, sem dúvida que há muita novidade. A novidade consiste nisto:  não matar; não roubar. 

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