* Chamava-se Teresa Sánchez de Cepeda Dávila y Ahumada (1515-1582). É mais conhecida por Teresa de Ávila, porque nasceu nesta cidade, ou por Teresa de Jesus, nome que adoptou na reforma carmelita que empreendeu.
* Era uma mulher com grande sentido de humor, além de ter sido mística e poetisa. Algumas das suas afirmações: “Deus me livre de santos encapotados”; “Entre os tachos anda o Senhor” ou aquela que aqui há dias recordei, dirigida a Deus: “Se assim tratais os vossos amigos, não admira que tenhais tão poucos!”
* Não foi declarada doutora da Igreja há mais tempo por causa de ser mulher. Propuseram-na em 1926 a Pio XI. Mas este respondeu: “Obstat sexus” (“Impede o sexo”, com algumas discrepâncias, o episódio foi recordado aqui). Paulo VI proclamou-a doutora em 1970 (a primeira; depois disso, foram proclamadas mais duas: Teresa de Lisieux e Catarina de Sena, ambas por João Paulo II).
* O seu principal discípulo não foi João da Cruz, mas Jerónimo Gracián (1545 – 1614), que foi expulso da ordem quando Teresa morreu.
* Teresa de Ávila é conhecida entre os carmelitas por Teresona. É que eles têm também a Teresinha (Teresa de Lisieux ou Teresa do Menino Jesus) e a Teresa (ou Teresa Benedita da Cruz, a filósofa Edith Stein).
Estes apontamentos foram inspirados, em parte, por um texto do Religión Digital.
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