* Howard Jacobson é judeu e escreve sobre judeus. Humor, portanto. O júri diz que o romance é “sobre o amor, a perda e a camaradagem masculina, e aborda o que significa hoje ser-se judeu”. Todos os romances de judeus sobre judeus no meio de gentios são bons.
* Howard Jacobson intitula-se a “Jane Austen judia” (li no "Público") para sugerir que há nele algo de shakespeariano, algo que mistura trágico e cómico. É persuasivo.
* Dizem que Howard Jacobson é o um Philip Roth à inglesa (aqui referido há dias), menos sombrio e obsessivo e mais cómico, o que quer dizer que, mesmo moribundo, solta umas gargalhadas.
* Na capa do livro, Jonathan Safran Foer diz que Howard é “a real giant, a great, great writer”. Ora, J. S. Foer, outro judeu como Howard e Roth, costuma iluminar bem o que escreve (um texto aqui, a partir de “2. O Diálogo”).
* Finalmente, o escritor é um filho de Jacob. Pertence à tribo.
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