A agenda mediática já pousou noutra flor do “nosso dramático mosaico de itens”, na expressão de Maria João Avillez.
A viagem do Papa a Portugal parece que foi há séculos, mas ainda nem sete dias passaram sobre a sua conclusão.
D. Manuel Clemente disse ao Papa, no Centro Cultural de Belém, mais ou menos isto: “Verificamos as dificuldades levantadas à reflexão e à ponderação – à cultura, propriamente dita – pela velocidade, para não dizer a vertigem, com que hoje nos podemos distrair, de tópico em tópico, sem definir nem aprofundar propriamente nada”.
Por isso, Maria João Avillez, querendo fazer um balanço sobre os dias de Bento XVI em Portugal, realça que prefere “ainda assim continuar estacionada na memória enérgica da visita”.
Passa tudo tão depressa que provamos muita coisa, mas não saboreamos nada.
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