Se não vieres,
Senhor,
Quem poderá curar
A ferida de te amar?
Sozinho com o cacho de um coração pesado,
Por toda a parte
Me queimará a ausência
Sem que jamais se consuma
Este desejo de borboleta nocturna
Pela estrela
Até quando, enfim, até à aurora
Consentir.
Gilles Baudry (Nantes, 1948 - ...)
terça-feira, 27 de abril de 2010
Desejo de borboleta
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