Mani, que se considerava o último profeta de uma longa linhagem que começava em Adão e passava por Buda, Zoroastro e Jesus, foi executado pelo mazdaístas (religião da antiga Pérsia, que quase desapareceu com o advento do islamismo) no dia 26 de Fevereiro de 277, em Gundishapur (actual Irão).
Mani ou Maniqueu deu origem a uma nova religião que se fundamenta no dualismo absoluto, na oposição entre Bem e Mal, Luz e Trevas, os dois princípios do universo. Esta religião que chegou a ter como adepto Agostinho de Hipona.
De Mani e dos seus seguidores vem o termo maniqueísmo, que tem uso extra-religioso. Todos gostam de usá-lo em relação àqueles que deixam bem vincadas as suas posições, que extremam as facções em confronto ou que acham que, afinal, o Bem está mesmo em confronto permanente com o Mal.
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