quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Somos muitos ou somos poucos?

Em "A Criação. Um apelo para salvar a vida na Terra" (apelo de um cientista aos crentes para que cuidem mais do planeta; por enquanto há uma imagem deste livro ali ali ao lado), de E. O. Wilson, escreve-se a certa altura que a biomassa humana é "invisivelmente pequena". "É matematicamente possível empilhar todas as pessoas que existem na Terra num único contentor cúbico com 1,6 km de lado e enfiá-lo longe da vista numa parte remota do Grand Canyon" (pág. 45). Diz também que o ser humano tornou-se uma força geofísica (daí o problema ecológico). Mas realço o ponto: cabemos todos num espaço muito pequeno.

Aplicando ao nosso país, reparo que se formos 7 mil milhões (7 000 000 000 - mas ainda não somos tantos; os relógios da população mundial dizem que somos uns 6,8 mil milhões) cabemos todos no Alentejo, se a cada um for dado um metro quadrado de superfície. Aliás, cabemos todos e mais 21 mil milhões. Num país como Portugal, caberia a população toda 13 vezes. Ou, por outros números, 92 mil milhões de pessoas, já que temos 92 mil quilómetros quadrados de superfície.

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