Tolkien insistiu que a sua principal obra, a triologia “O Senhor dos Anéis”, tem de facto um “elemento cristão” e especificamente “católico romano”, embora a palavra Cristo nunca seja escrita. A primeira explicação dessa ausência diz que Cristo está presente em “O Senhor dos Anéis” como está presente no Antigo Testamento, onde o seu nome nunca aparece. Está em graça, e não explicitamente em pessoa. Mas há elementos que remetem para o cristianismo, como afirmação de que “por cima de todas as sombras, caminha o sol”. Por outro lado, a viagem de Frodo e Sam para destruir o anel é a imitação de Cristo a levar a cruz. “O Senhor dos Anéis” é uma “obra de paixão sublimemente mística”, afirmou um estudioso de Tolkien. E é curioso (mas não fortuito) que o dia da destruição do anel (e do senhor da trevas) seja um 25 de Março. Tolkien conhecia uma tradição inglesa antiga que diz que a Páscoa foi a 25 de Março, tal como sabia que esse é o dia litúrgico da Anunciação, o dia da encarnação de Cristo, a nove meses do Natal. O pecado, como o anel, é destruído com a Encarnação/Paixão.
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