Não é só Portugal que vai a eleições no 27 de Setembro. A Alemanha também. Teresa de Sousa escreve no “Público” de hoje sobre “a imprevisibilidade alemã”. Que ganhe Oskar Lafontaine (SDP) ou Angela Merkel (CDU) é questão que interessará mais aos alemães, com certeza, mas a crónica de página inteira tem duas afirmações que encaixam no espírito deste blogue.
Escreve Teresa de Sousa: “Merkel, que veio do Leste, que é mulher e que é protestante, encarregou-se de libertar a CDU do velho conservadorismo católico que marcou a sua natureza praticamente até Kohl e transformá-la num partido mais aberto e mais liberal”.
E mais à frente acrescenta: “Foi ela [perante a crise mundial] que rapidamente retomou as velhas bandeiras do «capitalismo social de mercado» que marcou o apogeu económico da República Federal, conta os excessos do capitalismo anglo-saxónico”.
Afinal, o “velho conservadorismo católico”, adepto do «capitalismo social de mercado», talvez faça sentido.
Sem comentários:
Enviar um comentário