De regresso às páginas do “Público”, Bento Domingues escreve sobre três defuntos recentes, Raul Solnado, M.S. Lourenço e Ted Kennedy.
Do primeiro, cita um texto em que o comediante descreve “o mais belo minuto de silêncio”, que iluminou a sua vida.
Do segundo, diz que não se separa da obra “Os Degraus do Parnaso”.
Do terceiro, diz que alguns sectores da Igreja tentaram impedir a celebração católica do funeral e cita parte da carta do senador ao Papa, já referida neste blogue (aqui).
Mas a mais pertinente afirmação de Bento Domingues, no espírito desta Tribo, é esta:
«A última vez que falei com M. Lourenço ao telefone, não lhe exprimi, apenas a minha admiração pela sua “cultura de subtileza”, mas também o desejo de a ver contrariar, de forma activa, a mediocridade da nossa cultura católica. Era uma conversa adiada para quando me mandasse a obra completa. Agora espero que o Sopro divino que o habitava não me abandone até ao novo encontro porque, como escreveu, a “ressurreição é uma ideia justa”».
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