Vladimir Volkoff
Guelfos e gibelinos
Vladimir Volkoff (outra entrada aqui) diz que é preferível ouvir, por um lado, os guelfos e, por outro, os gibelinos, a enviar ao local um observador dito imparcial que simpatizará principalmente com uns ou será mais bem pago pelos outros.
Não sabia quem são os guelfos e os gibelinos, mas pelo contexto parecia terem a ver com o Papa. “As denominações "guelfos" e "gibelinos" originaram-se após a morte de Henrique V, Sacro Imperador Romano-Germânico (1125), sem deixar herdeiros directos. Criou-se então um conflito na disputa pela sucessão do Império. Os guelfos e o Papa apoiavam a casa da Baviera e Saxônia dos Welfen (de onde provém a palavra guelfo), enquanto os gibelinos eram partidários da casa da Suábia dos Hohenstaufen, senhores do castelo de Waiblingen (de onde provém a palavra gibelino)”, diz a Wikipedia.
Desacreditação da Igreja
“A Igreja cristã jamais teria vencido o paganismo se este, por várias formas, se não tivesse desacreditado, e a actual descristianização não seria o que é se a Igreja, por ser uma instituição humana, se não tivesse por seu turno desacreditado, por mais do que uma forma” (pág. 39). Vladimir Volkoff não especifica as razões de desacreditação.
A voz dos deuses pagãos
Mais à frente, o autor diz: “Sabemos, por exemplo, que os pagãos recorriam a subterfúgios, como esconder um sacerdote na estátua de um deus e fazê-lo pronunciar oráculos em voz alta e inteligível” (pág. 43). E responde a esta questão: se obra da Igreja é comparável a uma obra de desinformação. Tentarei resumir aqui as quatro páginas de resposta.
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