domingo, 5 de julho de 2009

Clássicos 12: "Ortodoxia", de Chesterton


(Primeiro parágrafo:) “A única desculpa possível para este desafio é o facto dele ser a resposta a um desafio. Um atirador, por muito mau que seja, fica sempre dignificado, desde que aceita um duelo. Quando, há algum tempo, sob o nome Heretics, publiquei uma série de ensaios um tanto apressadamente mas com sinceridade, alguns críticos, cujas qualidades de inteligência merecem o meu maior respeito (refiro-me especialmente a Mr. G. S. Street), vieram declarar que eu convidava toda a gente a tornar públicas as suas teorias sobre os problemas cósmicos, mas evitava, cuidadosamente, apoiar os meus preceitos com o exemplo. «Começarei a inquietar-me com a minha filosofia» - disse, nessa ocasião, Mr. Street - «quando Mr. Chesterton nos tiver apresentado a sua». Era, talvez, uma imprudente sugestão feita a quem está sempre inteiramente preparado para escrever um livro à mais leve provocação”.

Ortodoxia | Ortodoxy | Gilbert Keith Chesterton | Livraria Tavares Martins | 252 páginas, Porto, 1974

Gilbert Keith Chesterton (1874 - 1936), “príncipe do paradoxo”, especialista em Dickens, escritor, poeta, ensaísta, jornalista, historiador, etc., etc., chegou a ter o seu próprio jornal, o "G. K.'s Weekly". Hoje teria blogues, além do jornal. Foi um dos maiores apologetas católicos do séc. XX. Pio XI admirava-o. Criou o detective Padre Brown.

Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...