terça-feira, 2 de abril de 2013

Bento Domingues: "A vida triunfa da morte"


Texto de Bento Domingues no "Público" de domingo passado.

1. Andrés Torres Queiruga, um escritor galego muito premiado, teve, no ano passado, um acidente de trabalho - assim o classificou -, provocado pela Comissão Episcopal Espanhola para a Doutrina da Fé que, por excesso de zelo, se despistou e foi contra ele.

Acontece, com frequência, que a obsessão pela ortodoxia não deixa ver que o verdadeiro inimigo da fé cristã se aloja na mediocridade cultural, nas receitas de espiritualidade acéfala, no rubricismo pseudo-litúrgico esquecido das exigências da linguagem simbólica para dizer a novidade da graça do Espírito Santo e, sobretudo, numa organização económica, social, cultural e política geradora de exclusão.

A teologia viva, criativa, dialogante, como a deste grande intelectual ibérico, nasce da recusa em aceitar que para ser cristão seja preciso continuar culturalmente pré-moderno ou, então, que a negação do divino constitua a condição prévia e indispensável para assegurar a realização social, psicológica, vital, livre e moral do ser humano.

Se para afirmar Deus fosse preciso sacrificar o ser humano, Deus estaria condenado e o ateísmo justificado. Deus, acolhido e celebrado como fonte de vida, foi acusado, na modernidade, de roubar a liberdade, a criatividade e a felicidade ao ser humano. O teólogo não pode recusar a participação numa investigação pluridisciplinar, capaz de apurar as responsabilidades das religiões, das igrejas e da cegueira humana, nessa acusação. A crítica das práticas e representações alienantes da religião pertence ao seguimento de Jesus Cristo. Não há discipulado sem a democratização desta atitude na Igreja.

Crítica não é má língua esterilizante. Para conceber e experimentar novos caminhos e expressões que assumam a tradição no seio da criatividade multifacetada de cada época, ou nos seus desvarios, é indispensável descernimento. Só um Deus de puro amor pode ajudar a humanidade a ser humana.

2. Uma das últimas investigações de A. T. Queiruga censurada - e que merece ser a mais estudada - mostra como a diferença cristã, na continuidade das religiões e da cultura, está centrada numa esforçada inteligência da Ressurreição (1), que nada tem a ver com a reanimação de um cadáver. No seu trabalho, não confunde fé - entrega a Jesus Cristo no seio das contradições da vida - com a pesquisa teológica. Esta implica a crítica rigorosa das linguagens, das imagens e dos conceitos para que as metáforas da ressurreição não sejam idolatradas. São criações poéticas surrealistas que exigem uma ruptura e um salto de significação: Jesus ressuscitado, embora já não esteja dominado pelas leis do espaço e do tempo, é o mesmo que teve um percurso que o crucificou, mas que vive agora, de modo misterioso e actuante, na transformação da existência de quantos o acolherem; a morte não é última palavra sobre a nossa vida. Não nascemos para morrer, mas para vencer a morte. No coração do Deus vivo, seremos os mesmos, mas não seremos da mesma maneira. Deveríamos, por isso, ter a devoção de andar acompanhados dos nossos mortos, que o não são, como gostamos da presença permanente de Cristo.

Dito assim, é só afecto. De forma mais profunda, só as grandes criações da pintura, da poesia e, sobretudo, da música podem sugerir essa nova vida. É nas transfigurações do quotidiano e na insurreição contra tudo o que degrada a condição humana e o seu ambiente que podemos evocar novos céus e nova terra.
Num funeral, só conseguimos dizer coisas convencionais, de pêsames ou de alívio, perante o inevitável. Vemos que tudo acaba e, perante a morte de uma pessoa que nos é muito querida, também morremos um pouco. Onde está a voz, o olhar, as mãos do outro? E nós, o que somos para essa pessoa que tínhamos como indispensável?

3. Perante as dificuldades em perceber o sentido da expressão ressurreição da carne (a ressurreição da pessoa), os pregadores e catequistas têm sempre à mão a tomada de posição de S. Paulo: se Cristo não ressuscitou, vazia é a nossa pregação, vazia é também a vossa fé (1Co 15, 14). É um recurso de facilidade, não é um argumento.

Esquece-se que, há dois mil anos, este apóstolo inscrevia a ressurreição de Cristo numa convicção universal: se os mortos não ressuscitam, também Cristo não ressuscitou. Se não há ressurreição, aqueles que adormeceram em Cristo também estão perdidos. Se temos esperança em Cristo, tão-somente para esta vida, somos os mais dignos de compaixão de todos os seres humanos, argumenta o convertido do caminho de Damasco. Fala, por isso, de numerosas aparições, da sua própria experiência e desenvolve uma retórica fantástica, mas que não pode evitar aquilo a que não consegue responder: dirá alguém, como ressuscitam os mortos? Com que corpo voltam?

Paulo, como não sabe, recorre às metáforas da agricultura, à morte e vida das sementes. O fundo de todas as suas declarações e argumentações é, todavia, retintamente teológico: Deus não é niilista; o amor que nos tem é mais forte do que a morte. Paulo escreveu um poema fantástico, de leitura obrigatória: Rm 8,31-39.

1) Repensar la resurrección, Trotta, Madrid, 3.ª ed. 2005

22 comentários:

Anónimo disse...

Veremos se os que por aqui acusam os críticos de frei Bento de apenas atirarem bojardas não fundamentadas, dirão o mesmo desta (e outras) bojarda do seu ídolo (esperemos sentados):

«Acontece, com frequência, que a obsessão pela ortodoxia não deixa ver que o verdadeiro inimigo da fé cristã se aloja na mediocridade cultural, nas receitas de espiritualidade acéfala, no rubricismo pseudo-litúrgico esquecido das exigências da linguagem simbólica para dizer a novidade da graça do Espírito Santo e, sobretudo, numa organização económica, social, cultural e política geradora de exclusão».

Anónimo disse...


Alguém sabe onde mora este frei Bento? É que eu tenho uma bengala guardada e gostava de lhe dar algum uso...

Rui Jardim

Anónimo disse...

Nem imagino o que os Apóstolos diriam dessa afirmação do Frei Bento...às tantas até lhe davam razão...só para se livrarem dele....a outra solução era exorcizá-lo...mas espera...os demónios não existem....então teriam que recorrer a um milagre...bolas...os milagres também são meros símbolos...a melhor solução é mesmo desistir e acreditar no que diz o Bento Domingues...

JMC

Anónimo disse...

Andrés Torres Queiruga não teria sido impedido de escrever e publicar as suas ideias, no limite essa referida comissão teria considerado não estarem as mesmas de acordo com a doutrina da Igreja, não dando o seu acordo a que a publicação levasse a chancela da Igreja. Se não foi isto que se passou agradeço que me informem. Portanto a questão que BD poderia levantar é se deve ou não existir doutrina na Igreja, a mim parece-me que ele acha que não deve mas então porque está tão revoltado se a obra de Andrés Torres Queiruga recebe ou não a chancela da Igreja? Não lhe deveria este assunto ser indiferente? No caso de BD admitir a existência de Doutrina na Igreja não seria então sensato e razoavel admitir a existência de uma Comissão da Doutrina? Apartir daqui temos que admitir que esta se tem alguma função é precisamente analisar aquilo que está de acordo ou não com os seus principios, posto isto é também de admitir que nem tudo irá receber o seu aval. Portanto o que BD não admite é que a referida Comissão não tenha concedido o seu aval à obra de Andrés Torres Queiruga pelo que a existência de contraditório é meramente um jogo de palavras pois ao não aceitar aquilo que ele propõe, a Comissão apenas denota uma (sic)‘obsessão pela ortodoxia que não deixa ver que o verdadeiro inimigo da fé cristã se aloja na mediocridade cultural, nas receitas de espiritualidade acéfala, no rubricismo pseudo-litúrgicos’. Parece mesmo que para BD o ideal seria não existir qualquer Comissão da Fé. Não será isto insensatez, soberba e falta de consideração e de cuidado pelos fieis, principalmente os mais incultos e humildes, que ficariam à mercê da bondade dos teologos e dos vendedores de teologia de cada época já para não falar dos óraculos e dos bruxos? (independentemente de Andrés Torres Queiruga ser um iluminado e um dia mais tarde a Comissão possa vir a aceitar em parte ou no todo as suas ideias)
Jacome

Anónimo disse...

De facto, a única "Comissão da Fé" que frei Bento admite é a composta por ele mesmo e o "Nós somos Igreja" que demonizam e insultam todos os que não concordam.

Anónimo disse...

De facto… meu caro Anónimo (8:50 PM) a gente vai percebendo-lendo e muito claramente quem anda afinal aqui a “demonizar” e a “insultar” aqueles que exprimem opiniões diferentes… resta saber quantas “bengalas” são precisas para limpar os tais “ sarracenos pós-modernos” que se atrevem a sugerir “rupturas” com aquilo que mandam os pergaminhos da lábia ortodoxa validada com a “chancela da Igreja”…! Que me perdoe o irmão Hospitaleiro, mas esta casa está a ficar muito mal habitada, nunca tinha visto por estes lados tanta agressividade expressa sem qualquer despudor público, e que já não se contenta apenas com as “penas verbais”... Não me resta dúvida alguma, se estivéssemos nos tempos das fogueiras, muito fumo se libertaria sentiria certamente por estas bandas… nem os estádios de futebol fumegam assim…!

Peter

Anónimo disse...

Caro Peter: desde que você por cá apareceu a insultar todos e todas (lembra-se da senhora teóloga a quem insultou do modo mais ignóbil que já vi? eu lembro-me...) isto nunca mais foi o mesmo. Pior do que o erro, é a ignorância em temas religiosos. E você, nisso, é um verdadeiro especialista.

Anónimo disse...

e se nos cingisse-mos à substância dos temas e não se fulanizarem as questões, seja relativamente ao artigo base seja entre comentadores. óbviamente a partir do momento em que se fala em bengaladas e se vão buscar esqueletos ao armario de cada um...deixa-se de discutir o essencial e já ninguém aqui é voz de Cristo (não estou a fazer de Mestre Escola - pq às vezes sou igual)e Cristo é apenas o argumento para andar-mos à estalada. São em todo o caso temas que nos dizem muito e que mexem com todos em profundidade, cada um à sua maneira....e os anjos estão lá em cima e nós aqui em baixo
Jacome

Anónimo disse...

Caro Anónimo (10:15 AM).. vou transcrever o tal “insulto ignóbil” para que não restem dúvidas sobre aquilo que escrevi naquela altura e que agora recordo no seguimento do tema “Bento Domingues: "Combate à recessão litúrgica (II) “ ( 2 Dez 2012) e que era uma resposta à forma como Sandrad’Orey interpelava a Maria com este conteúdo que tb aqui deixo:

Sandra d'Orey :

“Não diga, Maria. Para evitar responder à minha pergunta (sobre a presença real e substancial - mas imagino que ignore totalmente o que esta última designação refere -), o melhor é estar em silêncio, de facto. Estude teologia, como eu fiz durante 6 anos, e depois emita opiniões.

Quando a quem diz que sou ignorante por questionar se o Deus cristão e Alá são o mesmo, pergunto: é Alá Pai, Filho e Espírito Santo? É Alá Amor? É Alá essencialmente misericordioso? É Alá Pai (noção central para o cristianismo)? Responda a estas questões em honestidade e depois evoque a "santa ignorância".

Acho lindo quem cita a Bíblia a despropósito. É como fez "Satanás" a Jesus no deserto. “ Sandra d'Orey



Anónimo (12:30 PM) (era eu, por lapso esqueci de assinar):

A Sandra d'Orey fez-me dar umas boas gargalhadas agora! Ena, não sabia que bastavam apenas 6 aninhos de iluminações cogitada dessas areias teológicas para se conhecer Deus e ainda por cima o canto preferido onde Ele gosta de se resguardar nos templos! Finalmente entendi porque retiraram a água benta das entradas dos templos! Presunção e água benta é material que nunca se esgota por esses laboratórios das teologias! Amém!


Deixo à consciência de quem nos lê tais conteúdos… Quanto ao que me disse agora, algo que se vem repetindo desde que comecei a intervir aqui, reagindo com violências verbais a cada comentário meu, (quer que lhe transponha aqui as suas intervenções?)… só posso dizer-lhe que quem age assim revela o quanto está enfermo interiormente!

Procure ajuda...


Peter

Anónimo disse...

Peter: mais um prego no seu caixão: já tinha visto os seus insultos e afirmações disparatadas distintas vezes por aqui, mas esta é, de facto, ir longe de mais:

«6 aninhos de iluminações cogitada dessas areias teológicas [...] Presunção e água benta é material que nunca se esgota por esses laboratórios das teologias! Amém! ».

Estas palavras são o cume do desprezo, da ignomínia, da desconsideração, do desprezo, do desdém, da ofensa pessoal, do ataque "ad hominem" a uma pessoa que parece nem sequer conhecer.

O Peter, com os seus segundos e segundos de estudos teológicos, está, de facto, mais habilitado a vir para aqui mandar bitaites e insultos. Nisso é um fiel discípulo de frei Bento.

Jaime Duarte

Anónimo disse...

Sim... Jaime Duarte, já percebi que para si e muitos outros o problema é Frei Bento e não a minha pessoa... nunca imaginei que alguém pudesse ser alvo de tantos "ódios"... só pelo que diz e o que pensa... que esse Deus que também vos ama tenha mais misericórdia do que a aquela que tendes pelos que pensam diferente de vós... belo cristianismo, deve ser isso que vos ensinam lá nas teologias tão cristãs pelos vistos...

Peter

Peter disse...

Meu caro Jaime Duarte, agora com mais disponibilidade vou tentar esclarecer o que lhe queria responder antes…!

1º Diga-me meu caro, não é este espaço um lugar público e as intervenções, e por isso abertas ao olhar e à analise racional de qualquer um que aqui chegue! Não é a intervenção uma possibilidade permitida a todos, ou agora só podemos intervir quando conhecemos as pessoas! Por acaso o Jaime conhece-me de algum lado para me dirigir a palavra!?2º Será que é necessário ir encomendar umas missas de desagravo à senhora por eu ter ironizado sobre a sua intervenção de uma forma mais ácida! Ora essa, a senhora pode chegar aqui e mandar calar alguém só porque essa pessoa não andou 6 anos numa faculdade de teologia, e como se isso não bastasse compara essa pessoa com o diabo só porque “cita a Bíblia a despropósito”…. e depois as minhas palavras é que são “ignóbeis” e merecedoras, imagine-se, de mais “um prego no caixão”…! Realmente não fiquei surpreso, para quem teima em seguir e viver ainda uma teologia tão carregada de um Cristo que ainda não tiraram da cruz, ainda que celebrem a Ressurreição uma vez por semana, (como se cada dia não fosse um dia de Ressurreição), já não estranho mesmo nada estas linguagens fúnebres… !

3º Mas quem sois vós para vir falar ou avalizar os conhecimentos e a experiência pessoal de Deus que outros exprimem e partilham…! Ou só porque estiveram uns anos a acumular conhecimentos teológicos transmitidos e ensinados por pessoas que escreveram sobre Deus a partir de interpretações doutrinais muito próprias da igreja onde fazem caminho, vos dá esse direito de taxar os outros de “ignorantes”e “mandadores de bitaites”! Mas já viram alguma vez Deus para se arrogarem de serem intérpretes e porta-vozes fiéis dos seus desejos! Quem vos dá a autoridade para colocar em causa aquilo que eu experimento e vivo no Espírito Santo!? Ou a vossa Teologia é mais válida do que o Espírito Santo! Não é Ele quem dá a Revelação ou é a teologia selada por alguma autoridade eclesiástica é que lhe dá a autoridade e validade! Não lêem a mesma Bíblia que eu!

continua...

Priscilla disse...

52 Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada
Mateus 26

Peter disse...

continuação:

4º Quando falo de “insultos” não me refiro às “ignorâncias”… digo até… são mesmo abençoadas e muito tais “ignorâncias”, porque elas me deixam aberta a porta ao caminho da descoberta do dia-a-dia de Deus e da sua vontade… é viver insegiro… sim, mas melhor tal insegurança ainda que se apoie somente na Graça do que a certeza humana que fecha portas ao RENOVO..! Caro Jaime, quando falo de insulto falo daquele que não está interessado em discutir a ideia mas a pessoa, aquele que busca apenas silenciar o outro porque não acolhe ser mais um do rebanho… já deu para perceber como são tratados aqui e noutros lugares dito cristãos aqueles que discordem ou rompem com as ortodoxias ou pensamento único!

4º Sobre ser “um fiel discípulo de frei Bento”.. lamento desiludi-lo, mas sou apenas fiel discípulo de Cristo… bom, com honestidade, mais infiel do que fiel…ai o barro… e para que fique claro também, admiro e tenho crescido muito com esse Irmão… isso não significa concordar com tudo o que diz.. mas entre discordar e insultar carregado de ódios vai um grande passo… percebeu… é isso que qualquer um já percebeu aqui…

Por fim…, para que fique tudo límpido com a água do rio, fui irmão consagrado, andei na católica por opção pessoal, entrei ali mesmo sendo o tal “ignorante” como me apelidais, com exames de acesso ao mestrado tendo sido nesse ano a melhor nota desses exames entre um leque de alunos todos mais jovens que eu e na maior parte seminaristas,( e olhe que com a vida de trabalho que levava, só tive um mês "pratido" para me preparar depois de anos sem estudar) .. depois, logo no 1º semestre saí por opção livre e consciente… a mim o que me importa aprender é sobre e do AMOR de Deus.. o resto, são apenas caminhos muito humanos, mais válidos ou menos válidos para chegar a Deus… digo-lhe isto até para perceber que a minha liberdade não é uma máscara, nem tenho nada a temer nem a esconder-me… (se precisar de saber mais de mim ou mais alguém, estou disponível… rostoslibertos@gmail.com )… e embora seja tão maltratado por tantos na Igreja que tanto amo e a quem dei da minha vida os melhores anos, ainda assim não a abandono, embora os gestos e a palavra de tantos em relação à minha pessoa estejam a tentar empurrar-me para fora dela…esses que ainda não conseguiram aprender a viver com a liberdade dos outros que são irmãos na mesma fé, e por isso não conseguem aceitar a minha partida da vida consagrada…!

Fique com Deus…e que Ele tenha misericórdia de nós todos…

Peter disse...

Sim , irmã Priscilla, mas não se coibiu de limpar de ignominias aquele tempo a chicote e revolvendo as mesas onde se vendiam os meios para pagar-aplacar a CULPA que outros mantinham e alimentavam nos corações dos mais frágeis…! Essa é a teologia que mais me entristece, essa que sustenta a “Culpa” e que nada fica a dever à outra, a da “Prosperidade” que me impede o coração de silenciar aqui e seja em que lugar for… Amar e perdoar sim, mas a Caridade caminha sempre lado-a-lado com a Justiça e a Verdade…! Como pode tal teologia que não liberta ninguém, estar próxima de Deus…!

Anónimo disse...

A verborreia auto-justificativa persiste a vir dos lados do admirador do "Imagine". Afinal quem não se contenta em que os demais julguem por si é o senhor. Continue, continue, mas deixe-me ir calçar as galochas.

Anónimo disse...

Não sabia eu que os pravda que usava de imitação já andavam a meter água... eu uso sandálias, é melhor, pelo menos dá para sentir bem a poeira dos caminhos da vida... sabe, é que nunca consegui habituar-me às carpetes dos palacetes episcopais, vá-se lá saber porquê, deve ser da alergia ao pólen das vaidades humanas...!

Peter

Anónimo disse...

E continua, e continua, e continua... cale-se, mas é, ó homem. Já aborrece vir aqui e encontrar os seus comentários.

Pedro Caminha

maria disse...

um abraço, Peter. e obrigada pelo testemunho.

Anónimo disse...

Grato Maria…. lamento tê-la envolvido na questão, mas fi-lo apenas para esclarecer…!

Quanto a sai, Pedro Caminha, imagine um pouco a experiência de chegar aqui e ver “apagadas-silenciadas” as suas intervenções… infelismente ainda existe muita gente que ainda não aprendeu o que significa liberdade de expressão… melhor “virar a página” e sacudir a poeira dos pés, porque há certo tipo de terras que já nem o arado da comunhão em Deus consegue penetrar tal a dureza dos seus corações…!

Peter

Maria-Portugal disse...

O "embainhar da espada" aplica-se a todos que combatem pessoas e não idéias,mesmo que seja réplica e tréplica...foi Jesus que actuou no templo e não um de nós...só Ele pode fazê-lo...a nós compete seguir apenas o seu ensinamento:

"52 Então Jesus disse-lhe: Embainha a tua espada"
Mateus 26

maria disse...

não há problema nenhum, Peter. eu é que já não perco tempo nem neurónios neste tipo de discussões. é que há pessoas que pura e simplesmente não sabem dialogar.

Abraço

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