domingo, 21 de abril de 2013

A cultura dos protestantes é a que mais respeita a doutrina social da Igreja?


Vítor Bento

Reportando-se ao livro de Vítor Bento, “Euro Forte, Euro Fraco, Duas Culturas, Uma Moeda: Um Convívio (Im)possível?”, Vasco Pulido Valente diz, para a seguir discordar, que
as duas culturas de que fala o título são, como era fatal, a cultura dos países do Norte (a Alemanha, a Áustria, a Holanda, a Bélgica) e a cultura dos países do Sul (a Irlanda, a Itália, a Espanha, Portugal e a Grécia). As duas culturas têm uma "moral social" diferente e, como é lógico, diferentes "preferências sociais". A cultura do Norte tende a valorizar a lei, sobretudo a lei fiscal, promove a confiança colectiva e a confiança de cada cidadão no Estado. A cultura do Sul favorece a infracção, sobretudo a infracção fiscal, enfraquece a confiança colectiva e genericamente não permite uma sólida confiança no Estado.
O cronista defende que a visão de Vítor Bento não é realista nem bem fundamentada, até porque  “não nasceu por enquanto o economista capaz de se entender com o mundo como ele é”. Mas fiquei a pensar que os países do Norte, muito pouco católicos (talvez exceptuando a Bélgica e a Áustria – e não estão lá os escandinavos), são, afinal, os que mais seguem a doutrina social da Igreja católica.

10 comentários:

Anónimo disse...

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que não quis, nem quer, a Igreja;
disse-me que não quis, nem quer, os sacerdotes;
disse-me que não quis, nem quer, os livros;
disse-me que não quis, nem quer, os casamentos;
disse-me que não quis, nem quer, os heterossexuais;
Hoje Jesus falou comigo…

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que não quis, nem quer, o Vaticano;
disse-me que não quis, nem quer, o Papa;
disse-me que não quis, nem quer, o “Osservatore Romano”;
disse-me que não quis, nem quer, a Bíblia;
disse-me que não quis, nem quer, os teólogos;
Hoje Jesus falou comigo…

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que não quis, nem quer, batizados;
disse-me que não quis, nem quer, arte religiosa;
disse-me que não quis, nem quer, o Universo;
disse-me que não quis, nem quer, a verdade;
disse-me que não quis, nem quer, gestos de caridade;
Hoje Jesus falou comigo…

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que quis, e quer, que ninguém seja cristão;
disse-me que quis, e quer, desvario religioso;
disse-me que quis, e quer, o umbigo de cada um;
disse-me que quis, e quer, os artigos de frei Bento;
disse-me que quis, e quer, caridade sem gestos;
Hoje Jesus falou comigo

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que quis, e quer, os espaços abertos;
disse-me que quis, e quer, que cada um seja o rosto da unidade;
disse-me que quis, e quer, as folhas de couve;
disse-me que quis, e quer, os artigos de Anselmo Borges;
disse-me que quis, e quer, franco-atiradores;
Hoje Jesus falou comigo…

Hoje Jesus falou comigo…
disse-me que quis, e quer, o Reino;
disse-me que quis, e quer, os irmãos;
disse-me que quis, e quer, os sarrabiscos na areia;
disse-me que quis, e quer, as relações livres;
disse-me que quis, e quer, os G&L;
Hoje Jesus falou comigo…

Jorge Pires Ferreira disse...

Ontem sonhou, hoje Jesus falhou-lhe. Quem lhe vai aparecer amanhã?


Fica o texto agora. Mas se voltar a repeti-lo, faço como costumo fazer ao spam.

Anónimo disse...

Os Protestantes são mais pragmáticos do que os Católicos nesse campo. Os católicos são muito acomodados, e não são tão solícitos na oferta de ajuda ao próximo. No entanto, e felizmente, as coisas têm melhorado bastante nos últimos anos, e a ICAR tem feito um trabalho notório na ajuda aos mais necessitados, pese embora o seu trabalho em termos de evangelização não esteja a correr muito bem, pelo menos tendo em conta o afastamento dos jovens das celebrações, e o pouco conhecimento bíblico dos fiéis.

Mas o que mais noto, é a falta de uma genuína alegria cristã. O católico vive pouco o sentido de Cristo no dia-a-dia.

Posso estar a cair na falácia da generalização, mas é do que me vou apercebendo do meu convívio diário com eles.

Cumprimentos

JMC

Anónimo disse...

Ó Jorge. Não faça isso. Tem um piadão. E é bem mais sério do que alguns comentários de pessoas que vêm para aqui escrever. Assim de repente lembro-me de um dado Peter ;)

Américo Mendes

Peter disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Peter disse...

Américo Mendes, se a sua noção de seriedade se resume a poesias de um irmão sonhador e visionário que aqui vai aumentando o climax do people agora com esta entrevista com Jesus ao jeito de uma boa estória da (solnado) desses encontros de 3º grau celestiais com o próprio Jesus que parece que finalmente se decidiu baixar à Terra para revelar agora tb a esse nosso mano poeta tais desejos aqui spam-poetizados, então estamos suficientemente falados! Estou plenamente de acordo com esse seu pedido ao nosso Jorge de não apagar tais revelações tão sérias e interessantes, pelo menos dará para ir percebendo, que fora essas imensas tendas que parece que Deus mandou que o homem montasse aqui na Terra para que nada falte nessa TROCA insana nos mercados da Fé, agora outra tenda foi também aqui montada mesmo ao lado, alguém até já cuidou para que os foguetes não faltem para animar tal festa, só faltava para completar esse cenário festivo um belo ambiente para nos animar ao riso(ao piadão) como só o circo sabe providenciar!Realmente, já nem sei se devo rir ou chorar!

Anónimo disse...

Peter. Seja realista. As suas palavras causam, no mínimo, asco a muita boa gente, tão ou mais cristã do que o senhor (ou senhora). Que quer que se faça? Para mim piadão causam as suas palavras, mas só me fazem chorar de tristeza. Já houve quem abandonasse a leitura deste blog devido às suas tiradas. Eu não o farei, mas compreendo perfeitamente a decisão daquelas.

Américo Mendes

p.s.: agradecia que não me dirigisse palavras, pois não gosto de deixar de responder a quem se me dirige, mas tomei a resolução de evitar ler as suas palavras.

Anónimo disse...

Américo Mendes, é muito simples aceder ao seu pedido, não envolva a minha pessoa nos seus comentários e certamente não me verá dirigir-me a vexa! Quanto ao “asco”, constato então que o senhor anda a provar o hálito da alma de alguns comentadores que por sinal não se coíbem nem um pouco de usar publicamente de linguagens bem sujas, ou quer tb que lhe refresque a memória! Bom, cada um coloca o seu nariz onde o deseja colocar, paciência! Passe bem!

Peter

Anónimo disse...

Olha o Peter... o comentador verborreico... agora uma pessoa não pode invocar o seu "santo nome" sem que isso seja pedir para ser envolvido em trocas de palavras. Que ganda nóia! Alguém diz (sem se dirigir ao Peter) "Assim de repente lembro-me de um dado Peter ;)" e esse Peter dirige-se imediatamente a quem escreveu tais palavras. Hum... É mais maluco do que eu pensava. Olhe Peter: a sua incapacidade para entender esta diferença preocupa-me profundamente. Já pensou ir a um psiquiatra?

Anónimo disse...

Ufa… a colmeia accionou os sinais de alarme mais rápido do que eu julgava…! Nem as fumaças dos incensos acalma já tal corrida ao armamento pesado dos ferrões semânticos…! Bom, ainda bem que Ele disse que dos “pobres de espírito, é o reino dos céus”…!

Peter

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