sábado, 2 de março de 2013

Pecados cardeais


Está a haver pressão para que os cardeais de alguma forma envolvidos em escândalos, leia-se pedofilia, principalmente por não terem agido com a devida transparência e celeridade (mas quem é que agiu, até há um par de anos?) não participem no conclave. Caiu o escocês (por acusações de conduta imprópria) e fala-se dos ex-arcebispos de Los Angeles e de Bruxelas.

Fica assim patente uma estranha conceção de participação, para não dizer democracia (está dito): só podem votar os puros, os imaculados, os cardeais não pecadores. Levada ao limite, esta conceção trama o Espírito Santo. Como há de Ele escolher o novo Papa se não há nenhum cardeal sem pecado? Se fosse "quem não tiver pecados, atire o primeiro voto", jamais haveria fumo branco.

4 comentários:

Anónimo disse...


Totalmente de acordo. Espero que não haja mais desistências.

Rui Jardim

Anónimo disse...

Quem teve conduta imprópria ou seja, quem pega de marcha atras não pode participar. O espirito não condiz com rabos...

Anónimo disse...

Para dar continuidade ao 7:11 PM, de caminho podem também sair os que pegam de marcha à frente (ou isso já não vai contra o celibato?), os ladrões, os gananciosos de poder, os mentirosos...
Venha Jesus de Nazaré e destrua o Templo!
É preciso começar do zero.

Euro2cent disse...

> É preciso começar do zero.

Ah, a "tabula rasa". Prato favorito da ementa jacobina.

Tem dado excelentes resultados na produção de homens novos. O Pol Pot e o Estaline não queriam outra coisa.


Só há doze bispos no mundo. São todos homens e judeus

No início de novembro este meu texto foi publicado na Ecclesia. Do meu ponto de vista, esta é a questão mais importante que a Igreja tem de ...