terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Debate sobre o Opus Dei, ontem, na sede do DN



Debate sobre o Opus Dei, ontem, na sede do DN.

19 comentários:

Anónimo disse...

Nunca pensei ouvir o p. Tolentino a dizer o que ele disse. É uma grande pena para mim.

Anónimo disse...

Ó Inimigo eclesial: volta depressa e fustiga o Tolentino! Que treta! Quem o ouviu a criticar o Opus Deis e agora a defendê-lo! É extraodinário!

Anónimo disse...

O que é que ele disse que não é verdade, ó anónimo?

Rui Jardim

Anónimo disse...

A questão não é o que ele disse. É o que o "obrigou" a mudar de discurso. E já agora: o que o Anselmo Borges disse, não é verdade?

Anónimo disse...


Não, não é. Tanto que esse padre abortista começou a tentar atacar o Opus e terminou pondo a viola no saco e mudando de assunto. O vaidoso do Borges começou todas as frases dizendo "se é verdade que", e depois teve de reconhecer que não era um especialista.

Não sei se o P. Tolentino mudou de opinião, mas sei que é um homem livre e que nada o obrigaria a tal. Provavelmente o conhecimento e a amizade com pessoas do Opus Dei fê-lo perceber melhor o espírito da instituição.

O que é que lhe dói, anónimo?

Rui Jardim

Anónimo disse...

Ah, pois... um é um "padre abortista" o outro andou a estudar nos USA com dinheiro que os pobres dão de esmolas nas missas no dia da UCP! Vá-se lá saber o que é pior. E o Tolentino é especialista? O conhecer pessoas que não podem criticar a Obra (aí já não há liberdade?) é motivo para se confiar na sua sabedoria? Olhe que não, olhe que não. Quem muda de opinião (quando era o padre do jet-set em Roma até se contorcia de raiva pela Opus) apenas por estar a abraçar-se ao poder não é cristão! Mas vamos lá: em vez de enveredar num ataque "ad hominem" diga onde é que o Anselmo Borges errou.

maria disse...

Rui Jardim,

o padre Anselmo Borges tem alguma clínica? Ou trabalha em alguma?

Mas nestes comentários, mais uma vez, em vez de se debater as ideias, ataca-se a pessoa! Isto é alguma forma de diálogo?

Anónimo disse...


O "Padre" Borges não errou porque não disse nada; esteve em recuo o tempo inteiro e acabou como um touro encostado às cordas. Mas ao anónimo não vale a pena responder: um canalha é um canalha, e a conversa dele é a de um canalha que se esconde. Apenas isso.

Maria, o "Padre" Borges não tem uma clínica porque não é médico, mas na sua actividade - contrariando toda a doutrina da Igreja e dos homens de bem- defendeu a legitimidade de uma lei que permite a eliminação do ser humano durante as suas primeiras semanas de vida. E isso é, como dizer?, arrepiante.

Rui Jardim

Jorge Pires Ferreira disse...

Não estou a acompanhar bem esta polémica, mas acrescento mais elementos para o esclarecimento

http://tribodejacob.blogspot.pt/2013/01/o-que-disserem-no-debate-do-opus-dei.html

maria disse...

Rui,

eu não tenho tanta certeza que a posição do Anselmo Borges seja assim como a define e, como não tenho, prefiro falar das minhas convicções. Votei "sim", no último referendo (no anterior tinha votado "não") isso diz alguma coisa sobre se sou ou não pessoa de bem?

Anónimo disse...



Claro que os nossos acto nos revelam. A Maria votou numa lei que envergonha a civilização humana. Aprovou uma lei que reduz o humano a zero no momento em que ele é mais frágil. Disse que sim a uma lei que nos fere e nos destrói. Porque o aborto mata.

maria disse...


Mas como votei duas vezes de forma diferente e até antagónica, qual delas me revela?

Anónimo disse...


É uma boa pergunta, Maria, mas deve fazê-la a si própria. Estou profundamente convencido, se me permite, que a mudança que fez foi muito má. O aborto é sempre um grande mal; mas o aborto livre destrói-nos a todos enquanto comunidade.

É sempre possível (com um pouco de humildade, eu diria) voltar a mudar, voltar a olhar para o ser humano de uma forma mais justa. É isso que eu gostava que acontecesse consigo, mas a Maria saberá.

Saudações,
Rui Jardim

maria disse...

"É uma boa pergunta, Maria, mas deve fazê-la a si própria." muito bem! não devia deixar que o padre AB fizesse o mesmo antes de lhe chamar "abortista"? Não acha que está a escudar-se atrás do seu moralismo para julgar outros?

Os meus comentários são no sentido de chamar a atenção para alguma facilidade com que se julga e condena pessoas que pensam e agem de forma diferente da nossa. Só isso.

Anónimo disse...

Mas Maria, não é grave o Padre Borges condenar, com o seu apoio, um ser humano pequenino e indefeso ao silêncio, à aniquilação, à morte, ao nada?

Rui Jardim

maria disse...

O senhor é um ingénuo ou quê? se a vida fosse assim tão simples, tão ajeitadinha, tão preto dum lado, branco do outro...não estávamos todos num limbo qualquer? como é que pode fazer a trampa de uma analogia dessas. por acaso sabe quantos "um ser humano pequenino e indefeso ao silêncio, à aniquilação, à morte, ao nada?" salvou com o seu voto? mas isso alguma vez pode ver-se assim?

Anónimo disse...


Claro que não, a Maria é que é capaz de ver as coisas em toda a sua complexidade. É uma "senhora" moderna que diz "trampa" e tudo, por isso não é de certeza uma ingénua.
O mundo não é preto nem branco, claro que não. Também a escravidão teve aspectos positivos e negativos, também o III Reich teve coisas boas muitas vezes ignoradas (para além das más, claro). Esta lei do aborto não é branca nem preta e precisamos de mentes esclarecidas como a sua (ó, sim!), para o deixar claro.
Por certo não salvei nenhuma vida. Com a lei que a sua mente complexa, vasta e modernaça aprovou pode-se matar de borla, legalmente.

Rui Jardim

maria disse...

Não, não sou uma senhora moderna. sou uma senhora do meu tempo e do meu espaço. sem complexos nem pretensões de bondade acima dos outros mortais.

Anónimo disse...


Se não é, parece. Mas olhe que esse tempo das liberalidades e modernices teológicas já é bem velhinho-não?

Rui Jardim

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