Do texto de Bento Domingues no "Público" de hoje (amanhã poderá lê-lo aqui na íntegra; entretanto, se comprar o jornal, surpreender-se-á com a quantidade de informação relevante):
Diante dos gravíssimos problemas actuais da sociedade e da Igreja, nota-se um tal retraimento e timidez, que é legítimo perguntar: não estarão as comunidades cristãs a serem vítimas de um longo período no qual a sua voz não contou para nada? Quando, agora, nos interrogamos sobre a sua falta de empenhamento militante, talvez esqueçamos uma resposta antiga: ninguém nos convocou, ninguém quis ouvir a nossa voz, compartilhar as nossas dúvidas e interrogações, tomar a sério a nossa situação pouco canónica e pouco alinhada com a opinião dominante. Deixaram-nos em autogestão...E explica o sentido da expressão "naquele tempo", com que habitualmente os evangelhos dominicais começam, que não é "inocente nem passadista".
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