quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Céu portátil

Deixar a casa

Eduardo Lourenço diz que a poesia é o "único céu portátil de que estamos certos". "Em si mesma, para cada um de nós, no momento em que nos toca, como se fosse o dedo de Deus, a Poesia esconde-nos da morte".

E diz que lhe abriu a "porta do sonho" uma mera frase, do livro da primária, destinada a ilustrar o uso do "Z". Uma frase que à primeira leitura parecia ter sabor bíblico, acrescento. "O filho de Zeferino foi para casa dos filhos da mãe do Zebedeu".

Onde li isto? No prefácio da seleção "Os poemas da minha vida" de Eduardo Lourenço (uma edição do "Público" em 2006).

2 comentários:

Anónimo disse...

Jorge,

tem seguido o silêncio total que os média em Portugal têm dado ao escândalo de pedofilia em casas de acolhimento muçulmanas no Reio Unido? Basta procurar na NET por "gang-raped", "vulnerable under-age girls" e "care homes". Já o disse aqui uma vez: esta desigualdade de tratamento é assustadora... a mesma desigualdade que se verifica face à proibição de uma comunidade dinamarquesa onde os seus dirigentes democraticamente eleitos, por serem muçulmanos, proibiram a celebração do Natal e financiaram as celebrações islâmicas com 10.000 euros cada.

http://www.dr.dk/Nyheder/Indland/2012/11/07/042932.htm?app

(pode ser traduzido no Google Translator)

singular é a observação, espantada, final de "falta de tolerância e inclusividade da nova maioria". Ai se fosse ao contrário.

Fernando d'Costa

Jorge Pires Ferreira disse...

O mesmo se passa com a pedofilia na BBC, ainda que Miguel Esteves Cardoso fale do assunto hoje.

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