quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Os contemplativos são como glaciares

Os contemplativos podem parecer inúteis. Na realidade, nos momentos mais dramáticos da vida espiritual interior ou coletiva do mundo inteiro são como glaciares. Nada neles é inerte. Tudo estala por todos os lados. Não cessa a vida. É debaixo do glaciar que jorram as torrentes que fazem os nossos rios e as nossas águas mais puras. Elas são o sal da terra... Nós somo s sopa... E a sopa, sem sal, não presta...


Abbé Pierre, 1991

3 comentários:

Anónimo disse...

Nem um eco do Sínodo dos Bispos? Bem dizia alguém: este blog está decadente.

Jorge Pires Ferreira disse...

Caro amigo. Eu não posso informar bem sobre o sínodo dos bispos. Vá a Agência Ecclesia, por exemplo. Mas quando souber de algo que desperte a minha atenção - e ainda não dei com nada - provavelmente escreverei algo sobre o assunto.

O amigo sabe de algo interessante que queira partilhar?

Paulo disse...

Com eu adorei este pensamento. Não conheço o seu autor mas vou indagar, no entant, também é assim que vejo os contemplativos, qual pulmão/raízes/fundações da Igreja. Que eles/elas, no silêncio das suea moradas, continuem a fazer aquilo que é mais necessário para todos nós. Oração e silêncio verdadeiros

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