Santo Agostinho pode servir como testemunha principal para
pontos de vista totalmente contrários sobre o trabalho, na Igreja antiga. Porque,
por um lado, a ética cristã correspondia – sobretudo na sequência das cartas
paulinas e dos ordenamentos da igreja nascente – inteiramente às ideias do
cidadão que trabalha de modo respeitável e diligente, e, por outro, os textos
escatologicamente inspirados evocam o ideal de uma vita contemplativa, que criticava a transitoriedade dos afazeres
terrenos enquanto radicalizavam, no plano espiritual, a evasão social e
comunitária.
Início de texto “Ora et labora. Teologia do trabalho no
monaquismo antigo e medieval?”, de Thomas Prugl, na revista Communio de
julho/agosto/setembro de 2011
Thomas Prugl, alemão, é professor na Universidade de Viena
Sem comentários:
Enviar um comentário