terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

"Não me julgues", poema de Dostoiésvki



Senhor, recebe-me na minha indignidade,
mas não me julgues.
Deixa-me passar sem julgamento. Não me condenes,
pois me condenei a mim mesmo.
Não me condenes,
porque te amo, Senhor.
Sou vil, mas amo-te.
Manda-me para o Inferno e continuarei a amar-te
e gritar-te-ei lá de baixo
que o meu amor há de durar pelos séculos dos séculos.


Fedor Dostoiévski (1821-1881)

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