O IV Concílio de Constantinopla, o oitavo reconhecido como
ecuménico pela Igreja Católica (mas não pelos ortodoxos, que dizem que o IV é o
de 879-880), começou no dia 5 de outubro de 869 e terminou no dia 28 de
fevereiro de 870.
Neste concílio, convocado pelo imperador bizantino Basílio I
pelo Papa Adriano II, estiveram em discussão principalmente dois assuntos: a condenação
do Patriarca Fócio (que defendia mais poder para Constantinopla e, supostamente, uma curiosa
teoria das duas almas, uma terrena e mortal e outra celeste e imortal) e a confirmação
da veneração de imagens, assunto que já vinha de Niceia II, contra a iconoclastia.
Fócio é condenado (mas mais tarde é reabilitado pelos ortodoxos e venerado como santo até aos dias de hoje) e o poder de Constantinopla sai reforçado sobre os outros patriarcados orientais (Alexandria, Jerusalém e Antioquia).
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