A Igreja tem de tornar-se um espaço de uma liberdade
provocadora, no qual ousamos lançar ideias, pôr à prova hipóteses, afirmar uma
verdade incómoda e impopular, dizer ao Rei que vai nu ou ouvir dizer que nós é
que estamos nus. Nunca nos poderemos aproximar do mistério se não tivermos a lúdica
liberdade dos filhos de Deus, se não fizermos experiências e errarmos e
avançarmos às apalpadelas para a verdade. (…) Os cristãos deveriam ser aqueles
que continuam a levantar questões, quando todos os outros pararam de o fazer.
Timothy Radcliffe, "Ser cristão para quê?", p. 266
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