Um anónimo deixou como comentário ao texto sobre "O último segredo" o seguinte (parece ser a informação da contracapa):
Uma paleógrafa é brutalmente assassinada na Biblioteca Vaticana quando consultava um dos mais antigos manuscritos da Bíblia, o Codex Vaticanus. A polícia italiana convoca o célebre historiador e criptanalista português, Tomás Noronha, e mostra-lhe uma estranha mensagem deixada pelo assassino ao lado do cadáver.
A inspectora encarregada do caso é Valentina Ferro, uma beldade italiana que convence Tomás a ajuda-la no inquérito. Mas a sucessão de homicídios semelhantes noutros pontos do globo leva os dois investigadores a suspeitarem de que as vítimas estariam envolvidas em algo que as transcendia.
Na busca da solução para os crimes, Tomás e Valentina põem-se no trilho dos enigmas da Bíblia, uma demanda que os conduzirá à Terra Santa e os colocará diante do último segredo do Novo Testamento. A verdadeira identidade de Cristo.
Baseando-se em informações históricas genuínas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra excepcional como o grande mestre do mistério. Mais do que um notável romance, O Último Segredo desvenda-nos a chave do mais desconcertante enigma das Escrituras.
O Último Segredo
«A inspectora esboçou um esgar inquisitivo.
“Erros? Que erros?”
O historiados susteve-lhe o olhar.
“Não sabia? A Bíblia contém muitos erros.”
“O quê?”
Tomás girou a cabeça em redor, procurando certificar-se de que ninguém o escutava. No fim de contas encontrava-se em pleno Vaticano e não queria desencadear nenhum incidente. Viu dois sacerdotes junto à porta que conduzia à Leonina, um deles devia ser o prefetto da biblioteca, mas concluiu que a distância era suficientemente grande e não corria o risco de ser escutado.
Inclinou-se, mesmo assim, para a sua interlocutora e numa postura de conspirador preparou-se para partilhar com ela um segredo com quase dois milénios.
“São milhares de erros a infectar a Bíblia”, murmurou. “Incluindo fraudes.”»
Sem comentários:
Enviar um comentário