Não há ordem jurídica nem forma de governo que não procure fundar a sua legitimidade na religião. Foi o cristianismo que se secularizou, não a sociedade que se cristianizou. A saída da religião diz muito cruamente que as religiões deixaram de ser memórias activas, combustivas. A sacralização da ordem política tem uma matriz ocidental. A cura do corpo está hoje a cargo do Estado, que se tornou o grande terapeuta. Até os bombeiros se propõem a salvação pública.José Augusto Mourão na página 69 de "Quem vigia o vento não semeia" (ed. Pedra Angular)
domingo, 16 de outubro de 2011
Memórias combustivas
Meditação de domingo:
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