Parte da astrónoma Teresa Lago sobre o debate à volta do último livro de Stephen Hawking, no "Q. Quociente de Inteligência" do sábado passado (ver primeira parte aqui). Nos próximos tempos, não há sinais de tédio no céu.
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1 comentário:
Li ontem o artigo do Pe. Carreira das Neves a partir do seu blogue, mas o da Prof. Teresa Lago fui lê-lo hoje à biblioteca. Penso que o Sr. Padre esteve à altura do que lhe foi pedido, isto é, fazer a ponte entre a sua especialidade (exegese bíblica) e aquilo a que se pode chamar a ciência das origens (do universo). Já não é, aliás, a primeira vez que o faz, pois em 2009, com a Prof. Teresa Avelar, publica "Evolução a duas vozes". Com o texto de Carreira das Neves ficamos mais esclarecidos sobre o diálogo entre ciência e fé que se trava na actualidade, bem como sobre as pretensões últimas dos autores d' "O Grande desígnio". Pelo contrário, no artigo da Prof. Teresa Lago percebe-se uma falta de à vontade na matéria em questão (não, obviamente, nas questões técnicas e científicas relacionadas com a astronomia e a física, mas com as dimensões filosóficas e metafíscas implicadas no diálogo ciência-religião). De facto, é muito elucidativa na informação que transmite sobre os actuais avanços na astronomia, nos telescópios topo de gama que estão projectados para o Chile, etc. etc., mas, no que toca ao conflito actual entre ciência e religião pouco ou nada aponta. Mesmo assim, o DN está de parabéns peça pertinência dos temas abordados neste novo suplemento Q e o seu blogue igualmente, pela exuastividade com que trata os assuntos.
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