quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Comecei a ler "Introdução ao Cristianismo", de Joseph Ratzinger



Comecei a ler "Introdução ao Cristianismo", de Joseph Ratzinger (ed. Princípia). Não é um começo integral, porque já lera partes do livro, até copiei para aqui um longo excerto sobre o pecado na Igreja, mas será uma leitura sistemática - assim espero. Por isso comecei pelo prefácio escrito em 2000 (a edição original foi lançada em 1968), onde se expõe claramente a opinião negativa sobre o Maio de 1968, a crítica à teologia da libertação, a impotência do cristianismo para apresentar uma alternativa à defunta "doutrina marxista da salvação", a partir de 1989.


Em parte, esta leitura corresponde à minha promessa a um comentador deste blogue, que dizia que Ratzinger é o maior teólogo do século XX, um autêntico "Padre da Igreja". Prometi conhecer mais o pensamento do teólogo Ratzinger. Continuo a achar que nem sequer vai à final de oito. O prefácio à edição de 2000 mostra que é um teólogo quezilento. Amargo, até. Mas é sabido que o resto da obra em causa, ou seja, a totalidade da edição original, ainda respira do optimismo pós-concílio.

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