“A teologia inspira-se no Cristo libertador e não no marxismo, que já morreu”. “Marx não foi pai nem padrinho da Teologia da Libertação”. Quem o disse foi Leonard Boff, no 24.º Congresso Internacional da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião, em Belo Horizonte.
Se Marx não foi pai nem padrinho, deve ter sido pelo menos conselheiro. Esta corrente da teologia até esteve para se chamar “teologia da revolução”, que é o título de uma obra de 1970 de José Comblin (1923-2011).
Boff disse também que a Teologia da Libertação continua viva e presente nos movimentos sociais (Partido dos Trabalhadores, Movimento dos Sem-Terra, Conselho Indigenista Missionário, Comissão Pastoral da Terra e outras pastorais), apesar de ter sido "incompreendida, difamada, perseguida e condenada pelos poderes deste mundo", civis e eclesiásticos.
E uma farpa para Bento XVI/Ratzinger, que quando era prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, castigou o teólogo brasileiro: "Ratzinger entrará na história como inimigo dos pobres".
Li aqui.
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