sábado, 9 de julho de 2011

9 de Julho de 1797. Morre Edmund Burke, pai do conservadorismo moderno

Edmund Burke, que no séc. XIX era visto como fundador do moderno conservadorismo e representante respeitável do liberalismo clássico (actualmente é mais relacionado com a primeira corrente), nasceu no dia 12 de Janeiro de 1729, em Dublin, e morreu no dia 9 de Julho de 1797, em Beaconsfield.


Para Burke, como para o conservadorismo em geral, a igreja e a moralidade judeo-cristâ têm muita importância. Diz-se, aliás, que o conservadorismo é a única das principais ideologias políticas que aceita a religião como um dos fundamentos do Estado ou, pelo menos, e por maiores ordens de razões, da sociedade.


Em “Reflections”, sua principal obra, a religião é o assunto que ocupa maior número de páginas, à excepção da propriedade. Filho de uma católica romana, Burke integrava-se na fé anglicana, mas deu atenção à situação dos católicos na Grã-Bretanha. Ficou horrorizado com os golpes desferidos pelos Jacobinos à Igreja em França durante a Revolução de 1789. O pensador opôs-se à Revolução Francesa, tendo saudado 13 anos antes a Americana.

1 comentário:

Anónimo disse...

À vista dos neocons e neoliberais da actualidade, um homem com a dimensão de Edmund Burke parece ser alguém de vanguarda. A falta de sensibilidade para com os grandes do passado impede-nos, muitas vezes, de rasgar as avenidas do futuro. Há passados que não passam. Burke, apesar de datado, é um exemplo imortal.
Obrigado pelo alerta.

Erros de olhar

Na sociedade, comete-se com frequência o erro que consiste em avaliar o passado com os olhos do presente. Na Igreja, comete-se com elevada f...