Concentração inicial da "Marcha para Jesus" (23 de Junho)
No dia 23 de Junho, quando ainda em muitos países se celebra o Corpo de Deus, a cidade de São Paulo acolheu uma “marcha para Jesus”. No domingo, 26, foi a vez da “parada gay”. São os maiores eventos de massas do Brasil. Cinco milhões no dia 23. Quatro milhões no dia 26. A parada gay teve maiores cobertura noticiosa, pelo menos a julgar pela busca que fiz na Internet. Mas as fotos do primeiro evento (em menor quantidade), parecerem revelar maior número de participantes.
Os primeiros diziam, contra a recente aprovação do casamento homossexual, que “o verdadeiro Supremo é Deus”, numa alusão, penso, à decisão do Supremo Tribunal considerar nula a negação de um casamento homossexual por parte de um juiz que não concorda com a lei recentemente aprovada. Dizia uma notícia: “Na Marcha para Jesus, na quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) em favor da união estável homoafetiva foi ferozmente atacada”.
Os gays responderam com o mandamento “Amai-vos uns aos outros” – tema da parada escolhido pela organização. Alguns católicos ficaram ofendidos com o uso do slogan e de imagens de santos católicos nos postes da Avenida Paulista.
Eu não iria nem a uma marcha nem a outra. Mas fico contente que se possam manifestar sem grandes incidentes. E desde que li a pergunta de Timothy Radliffe op, “os homossexuais estão condenados para sempre à solidão?” [como consequência do posicionamento católico sobre o assunto], se já era tolerante, mais compreensivo me torno. Com ou sem casamento.
Parada gay na Avenida Paulista (26 de Junho)
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