José António Pagola
Decorridos vinte séculos, qualquer pessoa que se aproxime interessada e honestamente da figura de Jesus, fica confrontada com esta pergunta: “Quem é Jesus?” A resposta tem de ser pessoal. Sou eu quem tem que responder. Pergunta-se-me sobre o que é que eu digo, não sobre aquilo que os concílios disseram, ao formularem os grandes dogmas cristológicos, nem sobre o que explicaram os teólogos, nem sobre as conclusões a que chegaram aos exegetas e investigadores acerca de Jesus.
(…)
O primeiro que se deve fazer é colocar a Jesus no centro do cristianismo. Tudo o resto virá depois. Que poderá haver de mais urgente e de mais necessário para os cristãos do que despertar entre nós a paixão pela identidade de Jesus? É o melhor que temos na Igreja. É o melhor que podemos oferecer e comunicar ao mundo de hoje.
José Antonio Pagola, nas páginas 481-482 de “Jesus. Uma abordagem histórica” (Gráfica de Coimbra 2, 2008)
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