Entre os muitos comentários sobre as proposta dos teólogos de língua alemã para mudar alguns aspectos da prática eclesial estão as respostas inteligentes e sensatas do teólogo jesuíta brasileiro João Batista Libânio. Eu resumiria assim: Quem quer mudanças na Igreja apela a Jesus Cristo e ao seu agir e pensar. Geralmente, quer arriscar. Quem não quer que a Igreja mude apela à Tradição. Conservar é a palavra de ordem.
Mas o melhor é ler o que diz o teólogo jesuíta:
A tônica do projeto do Papa e a do manifesto são divergentes. No primeiro caso, volta-se para a Igreja e quer mantê-la na sua atual estrutura e, a partir daí, cumprir melhor sua função. No outro, propõe-se o projeto de Jesus e se pergunta como adequar as estruturas da Igreja a ele. Pontos divergentes que geram leituras diferenciadas. Só o diálogo mostra o limite e a positividade de cada perspectiva. O manifesto acentua: primeiro a liberdade individual e de consciência e a partir dela a fidelidade. A atual disciplina eclesiástica: primeiro a fidelidade à doutrina e à prática e aí dentro a liberdade.
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