quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Prepotência ou acolhimento para os divorciados?

Era uma vez um médico, totalmente dedicado à saúde dos seus pacientes, que aplicava com rigor o que tinha estudado. Um dia chegou à sua consulta um paciente com fortes dores num dedo do pé. O ilustrado médico diagnosticou rápida e acertadamente: “Isto é gangrena”. E repetiu o que dizia o seu livro: “A gangrena não tem cura, deve-se amputar para evitar a sua extensão ao resto do corpo, cortando pela parte sã”. Depois de urgentes preparativos, o doente entrou no mesa das operações e saiu com as penas amputadas. Naturalmente, aquele zeloso méidio ficou sem clientes.

Não será algo parecido o que se passa na Igreja, especialmente com os divorciados?


Início do texto de Jairo del Agua sobre o caminho a fazer da intransigência religiosa à misericórdia evangélica no caso do recasamento do divorciados, porque é preciso evitar a prepotência sobre os seres humanos, que fecha portas em vez de curar feridas. Em espanhol, aqui.

1 comentário:

Anónimo disse...

Bem me custa presidir a algumas celebrações e sentir que há gente que não vai comungar devido à sua situação de divorciados. Creio que a Igreja vai ter de arrepiar caminho pois acho que existe alguma hipocrisia da parte dela nesta matéria, sobretudo da hierarquia. Já não vou falar das pessoas que deixam de exercer o ministério da Ordem e que têm de perfazer determinada idade. Já agora: com o papa anterior João Paulo II era um escândalo (45 anos), felizmente que o actual reduziu. Resumindo: uma vergonha.

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