Bento Domingues no "Público" deste "domingo da alegria" (como todos os outros):
(…) Jesus parece menos obsessivo [do que João Baptista] na sua oposição às diferentes correntes religiosas dessa época, embora muito mais radical.
(…) A reforma religiosa proposta por João não vai muito além da moral e da ascese; Jesus, pelo contrário, é um humorista. Diverte-se a mostrar, em gestos e parábolas, que o amor que Deus nos tem não depende das práticas nem das instituições que arranjamos para lhe agradar. A sua alegria é outra e a nossa também.
Se lêssemos as narrativas do Novo Testamento sem beatices e reparássemos na ironia, no riso e no humor que as percorrem, seria fácil descobrir quanto o Evangelho é divinamente divertido!
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