Ao assinar em 1930 o prefácio ao manuscrito das “Observações filosóficas” - que seriam editadas postumamente, em 1964 –, Ludwig Wittgenstein anotava: “Gostaria de dizer que este livro está escrito em honra de Deus, se estas palavras não soassem hoje vazias, ou seja, se não fossem mal interpretadas. De facto, querem expressar que o livro foi escrito com boa vontade, e na medida em que não tenha escrito com boa vontade, e se, portanto, com vaidade ou coisa parecida, o seu autor quereria sabê-lo condenado".
Li estas frases no preâmbulo de “La teologia del siglo XX”, de Rosino Gibellini (ef. Sal Terrae) e lembrei-me de que se hoje não há muito quem dedique obras artísticas ou literárias ao louvor de Deus, um grupo de jovens anda por aí a encestar para glória de Jesus Cristo.
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