sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Então dancemos um pouco


Nietzsche dizia que só acreditaria num deus que soubesse dançar. Não sei se com isso queria dizer que nunca acreditaria em nenhum, se acreditaria no Dionísio, que tocado pelo excesso deveria rebolar-se de tanto dançar, ou se pensava na dança de Shiva. De qualquer forma, Jesus Cristo, que sabia de economia, dançava. Pelo menos ia a casamentos. Não havia casamentos sem música nem dança nem vinho. Multiplicou o vinho (João 6). Deve-se ter fartado de dançar. E é sabido que por vezes era inconveniente.

1 comentário:

paulo,sj disse...

[Quero dizer que...]
... a dança é mesmo uma forma de encontro com o divino, com Deus.

Ainda há dia lia:
"'Pericoresis' es una palabra que tiene su origen en el mundo de la danza ('danzar alrededor'): el uno danza alrededor del otro, el otro danza alrededor de uno. Aplicado a la Trinidad, esto significa, en lenguaje metafórico, que las tres divinas personas están en una comunidad tal que sólo se pueden imaginar como 'quienes danza juntos' una danza común: el Hijo está totalmente en el Padre y con el Padre; el Padre, totalmente en el Hijo y con el Hijo; y ambos encuentran su unidad mediante el vínculo del Espíritu. Así danzan la única danza común de la vida divina". Gisbert Greshake

É verdade que nós, ocidentais, tornámo-nos muito racionais, esquecendo que também somos em ser Corpo. A dança é uma forma de nos relembrar isso mesmo, somos corpo em relação. E Jesus sem dúvida que dançou e muito.

Deixo um link de uma pequena entrevista que dei sobre este tema:
http://joaodelicadosj.blogspot.com/2009/06/paulo-duarte-deus-e-danca.html

Um Abraço!

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