Estreou na quinta-feira passada o filme “Dos Homens e dos Deuses” (já aqui havia sido referido, mas com um nome ligeiramente diferente).
O “Ípsilon” escreveu isto sobre o filme (prosa de Jorge Mourinha): “Vamos colocar a coisa assim, de modo bruto e peremptório, para não deixar dúvidas: é um dos grandes filmes do ano”.
E isto: “É um filme de resistência: de resistência ao medo, de resistência ao desconhecido, de resistência a tudo aquilo que nos rouba a humanidade (e, por consequência, nos rouba também o divino que há em nós - porque a verdadeira fé, que implica sempre a dúvida, é algo de profundamente humano)”.
E mais isto: “ Estes monges condenados, magnificamente interpretados por um elenco de conjunto onde não há vedetas que se safem, nunca são erguidos a mártires nem a heróis. Beauvois quer-nos apenas fazer compreender o porquê do destino destes homens de um modo que nunca separa os homens da sua fé nem da sua casa, uma comunidade monástica tão parte do próprio tecido da comunidade local que se torna tão argelina como aqueles que ali viviam, uma partilha de uma existência e um apego à terra que transcende divisões de classe, religião ou nacionalidade”.
O melhor é ler o resto aqui.
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