segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Mais escalas do tempo

Espiral do tempo geológico (clique para ver melhor)

Sobre as escalas do tempo e a pequenez do tempo humano em comparação com o tempo cosmológico (escala Anselmo/Boff) e o tempo geológico (escala Chet Raymo), recebi um contributo de Fernando Correia de Oliveira que vale a pena citar (incluindo a imagem).

O autor da Estação Cronográfica é também autor de “A História do Tempo em Portugal - Elementos para uma História do Tempo, da Relojoaria e das Mentalidades em Portugal" (Diamantouro, 2003) e começa este livro citando Philip Hitti em “The Near East in History”. A primeira comparação redimensiona o tempo humano (Pré-História e História) num dia de 12 horas; a segunda escalona o tempo terrestre (4 a 5 mil milhões de anos) num ano.

“A duração do período histórico da humanidade, cerca de 5 mil anos, não passa de uma pequena fracção comparado com o período pré-histórico. Se comprimíssemos a era humana na Terra num único dia de 12 horas, este período com registo histórico começaria cerca das 11h53, as Cruzadas teriam ocorrido há cerca de 1 minuto e 44 segundos, e a América teria sido descoberta há cerca de 55 segundos. Comparada com a história da própria Terra, então, a existência do homem fica totalmente fora de quaisquer proporções. Se a idade da Terra pudesse ser comprimida num único ano, os primeiros oito meses estariam completamente desprovidos de vida; os mamíferos não apareceriam senão na segunda semana de Dezembro; o Homem faria a sua entrada em cena a 31 de Dezembro, às 11h45 da noite, a escrita teria sido inventada há menos de um minuto, Cristo teria nascido há 22 segundos, e a América teria sido descoberta há seis”.

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