sábado, 2 de outubro de 2010

Estratégias para aproximar ciência e religião

Não creio que a lei hegeliana esteja correcta, pelo que não espero que a fusão entre ciência e religião aconteça no séc. XXI, nem noutro século, mas julgo que as propostas de Hiroshi Tasaka merecem a atenção de quem aposta no diálogo, na conversação sem fim (“na vida conversada”, dizia Agostinho da Silva), como é próprio da condição humana.

Escreve o poeta, cientista e economista japonês: “Qual a coisa mais importante que vai acontecer no século XXI? A fusão da ciência e da espiritualidade. Isso vai acontecer. Porquê? Porque este mundo em que vivemos muda, desenvolve, progride e evolui de acordo com uma lei determinada: a Lei de Interpenetração da Dialéctica. Essa lei, defendida pelo filósofo alemão Georg Hegel, diz-nos que "as coisas que se opõem e competem entre si chegarão a assemelhar-se umas às outras". Se essa lei hegeliana estiver correcta, ciência e espiritualidade chegarão a assemelhar-se uma à outra, misturando-se entre si e fundindo-se em um «algo» maior e melhor”.

Quais são as propostas de Hiroshi Tasaka, importantes para um diálogo, mas nunca geradoras de uma fusão?

Estratégia 1: Ensinar ciência moderna na comunidade religiosa (Abordagem das Ciências Naturais)

Estratégia 2: Aprofundar a psicologia moderna por meio da sabedoria das religiões tradicionais e da espiritualidade (Abordagem das Ciências Humanas)

Estratégia 3: Criar um novo princípio económico por meio da combinação da revolução da Internet e da sabedoria da compaixão das religiões tradicionais e da espiritualidade (Abordagem das Ciências Sociais).

Estão explicadas aqui, em inglês, e aqui, em português.

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