Jean d’Ormesson, o escritor/cronista/jornalista/ensaísta/dirigente de organizações que ocupa a cadeira número 12 da Academia Francesa (aqui), um dos 40 imortais que neste momento são 37, conhecido pela alegria e boa disposição, escreveu recentemente um livro de memórias, buscas espirituais, sistemas do mundo, cheio de ormessonismes, como escreveu um jornalista do "Le Point" (aqui), talvez uma espécie de testamento sobre a sua visão do mundo - julgo eu. O livro, “C'est une chose étrange à la fin que le monde”, fala frequentemente de Deus. "Je doute de Dieu parce que j'y crois. Je crois à Dieu parce que j'en doute. Je doute en Dieu".
Perto do fim, d’Ormesson escreve: “Cada um faz como quiser. Espero que haja, depois da morte, alguma coisa da qual não sei nada. Espero que haja, fora do tempo, um poder que, por aproximação e por maior simplicidade, podemos chamar de Deus. Não tenho outra fé do que essa louca esperança”.
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