“Eram os eleitos. Iam salvar a Igreja. Foram o eficaz martelo da Santa Sé contra a Teologia da Libertação; activistas incansáveis contra a camisinha, o aborto, a eutanásia e a reprodução assistida, inimigos do casamento entre pessoas do mesmo sexo. Generosa fonte de financiamento para o Vaticano e, sobretudo, a fiel cavalaria leve de João Paulo II para implantar seu modelo de catolicismo: resistência, reconquista e restauração. A Igreja como poder político”.
É sobre os Legionários de Cristo que se escreve numa reportagem do jornal mexicano “La Vanguardia”.
Como é sabido, os Legionários de Cristo foram fundados em 1941 por Marcial Maciel, que morreu em 2008. O fundador era um fingidor. “Pedófilo, ladrão, drogado”. “Marcial Maciel, definitivamente a antítese de um santo”.
A Santa Sé acabou por reconhecer: “Os seus comportamentos gravíssimos e objectivamente imorais configuram, por vezes, autênticos delitos e manifestam uma vida carente de escrúpulos e de verdadeiro sentimento religioso”.
Reportagem em português no sítio da Unisinos, aqui, que faz pensar no que pode estar por detrás do integrismo ou mesmo fundamentalismo católico.
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