domingo, 1 de agosto de 2010

A arte divina de se esconder. Mais uma história de Matin Buber. Ou a preguiça de procurar

Martin Buber (1878-1965)

O neto do rabi Baroukh, brincava às escondidas com um colega. Mas quando a criança encontra um bom esconderijo, o colega abandona o jogo. A criança corre então, a soluçar, para os braços do avô. Queixa-se com grandes berros do mau colega, que não quis procurá-lo quando ele estava tão bem escondido. E o rabi Baroukh conclui: “É exactamente isso que diz Deus. «Eu escondo-me e ninguém me quer procurar»”.

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