quarta-feira, 14 de julho de 2010

Alberto Manguel vive para os livros numa residência paroquial

Há dias li uma magnífica entrevista a Alberto Manguel no Ípsilon. Daquelas entrevistas que informam e formam. Daquelas feitas para usar o “imperdível”, pelo menos para quem gosta de livros e de cultura literária. Sobre o que Alberto Manguel fez muito se pode dizer, mas há uma façanha que invejo particularmente. Foi o leitor de Borges (para além de Maria Kodama), quando o escritor argentino cegou.

Alberto Manguel vive num presbitério em França, na região de Poitou-Charentes, perto de Poitiers – informação da net e não da entrevista, que diz que vive no sul de França, o que não é verdade.

Um presbitério é uma residência paroquial. Em França, ainda mais do que em Portugal, há muitas abandonadas e vendidas devido à falta de clero.

Há pelo menos mais um escritor que vive num presbitério, Michel Tournier, em Vallée de Chevreuse, 40 km a sul de Paris.

A entrevista do Ípsilon pode ser aqui.

Alberto Manguel não anda na Internet. Mas deram-lhe um sítio. Fica aqui.

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