Arnold Schoenberg, compositor austríaco e mais tarde norte-americano, morreu no dia 13 de Julho de 1951. Mestre da atonalidade ou dodecafonismo (uso dos doze tons da escala sem hierarquias, como equivalentes), Schoenberg, de ascendência judaica, escreveu “Moses und Aron” (“Moisés e Aarão”), com libreto baseado no Livro do Êxodo. A ópera em três actos, composta em 1930-32, quando o anti-semitismo crescia de dia para dia na Europa, ficou incompleta, mas é uma da peças mais importantes do século XX.
Uma curiosidade. O nome correcto seria “Moses und Aaron”. Mas nesse caso, o nome teria 13 letras. Schoenberg era supersticioso e retirou o “a”. Ficou bem porque faz pensar nos 12 tons. Mas não foi essa a razão da mudança.
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