Este tipo de notícias encerra sempre alguma piada e, por vezes, desconforto. Estou a pensar num recente acidente de uma carrinha de peregrinos a caminho de Fátima. Alguém dizia que não compreendia por que é que Nossa Senhora não os tinha protegido.
Tão incongruente é apontar a estátua atingida pelo raio, nesta notícia da “Visão”, como o crucifixo que não caiu no terramoto. Agora estou a pensar numa célebre fotografia que circulou após o terramoto do Haiti.
Já na Bíblia se dizia que o sol ou a chuva tanto afectam crentes como ímpios. Os raios também. Imaginemos, por absurdo, que não era assim. Talvez as seguradoras fizessem um desconto para os crentes, era o mínimo. Mas, se houvesse essa relação entre fé e protecção dos céus, para quê fazer um seguro?
Por outro lado, regressando ao caso da estátua de Cristo norte-americana, o facto de ter sido atingida por um raio talvez signifique que, afinal, os céus estão descontentes com a escultura de gosto duvidoso. Acho que é mais isso.
Nota: Ontem, lendo um texto da "Time" sobre o Top 10 Most Annoying Sounds (sim, encabeçado pela vuvuzela, aqui) dei com um lista da estátuas incrivelmente grandes. Adivinhem qual a estátua que está (ou estava) em primeiro lugar. Aqui.
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