terça-feira, 29 de junho de 2010

Deus em Auschwitz


O argumento do mal, contra a existência de Deus, é um argumento coxo. Aliás, se não houvesse mal, para quê acreditar em Deus? Se deste modo parece que a questão de Deus é uma questão de utilidade, ponhamos a questão de outra forma. Se estivéssemos num mundo perfeito, para quê Deus? Vem isto a propósito desta frase:

“Não há para mim nenhum Deus que eu possa adorar de costas voltadas para Auschwitz (…). Se nós não vemos Deus em Auschwitz, como é que o podermos ver noutro lado?”

Johann Baptist Metz

1 comentário:

Pedro José disse...

É exatamente por aí que anda a questão de fundo... pois em relação ao Mal, ninguém pensa que 'um ponto de vista' é a vista de um ponto, apenas, isso, ou seja, não podemos cair no radicalismo de posições 'egolatricas'...rsrsr Deus ri imenso da nossa pretensa arrogância pseudo-intelectual... o Mal dá-nos uma humildade infinita e não uma infinita paciência. Porque existe o Mal, eu creio no Deus para além dessa resposta útil.
Somos finitos nas perguntas e Deus "é" infinito nas respostas.

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