João Paulo II, na sua segunda visita ao exterior de Itália (a primeira fora à República Dominicana, ao México e às Bahamas, em Janeiro/Fevereiro desse ano), vai à Polónia.
No último dia da viagem, 10 de Junho, perante milhão e meio de fiéis, em Cracóvia, onde fora bispo, afirma: “É necessário trabalhar pela paz e a reconciliação entre os homens e as nações de todo o mundo. É necessário procurarmos aproximarmo-nos reciprocamente. É necessário abrir as fronteiras”.
A visita excede todas as expectativas em termos de número de pessoas nas celebrações e nas ruas e, principalmente, em termos de audácia apostólica de João Paulo II.
Após a visita, os 37 discursos e pronunciamentos do Papa circulam de mão em não, em papel e em cassetes, e são discutidos nas igrejas, em grupos e nos sindicatos. Sem a censura comunista. Impossível deter o sopro da liberdade.
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