Não sei com que intenção Kierkegaard conta a história do "post" anterior. Mas Cox conta-a para falar dos teólogos "dos nossos dias". São pessoas que, “com roupas da Idade Média”, não são levadas a sério.
E Joseph Ratzinger faz um “exame de consciência” “ainda mais radical”. Diz que nem o teólogo (palhaço) sabe tudo, nem os homens que vivem à margem da fé (aldeões) são completamente ignorantes, e não bastaria “trocar de roupa e retirar a maquilhagem para que tudo ficasse em ordem”.
A história tem imensas aplicações. Chego a pensar que Bento XVI é hoje o palhaço. Diz e escreve coisas importantes, mas aqueles a quem se dirige só vêem as ofertas que lhe vão dar, a cadeira em que se vai sentar, as vinhas que vai sobrevoar. Estou a pensar na viagem que vai fazer a Portugal.
E tem outra aplicação, ainda mais trágica, à Igreja. Poucos a ouvem, por muito que fale e diga coisas importantes. Mas agora já não são as vestes de palhaço que traz vestidas. São outras com muito menos piada.
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