De uma crónica sobre a humildade e a falsa humildade, mas não numa perspectiva espiritual (o sermão cada um pode tirá-lo de qualquer texto), cheia de boas histórias como costumam ser os textos de Onésimo Teotónio de Almeida (OTA), retiro as seguintes, que se contam de Charles De Gaulle. Vêm na “Ler” de Fevereiro de 2010. Mas antes, o que uma freirinha dizia a outra: “Sou muito mais humilde do que a irmã”.
As histórias de De Gaulle
1. (Note-se que falta o terceiro elemento, elemento final, a “punchline”; se alguém souber, diga-me, que terei todo o gosto em comunicar a OTA, que faz apelo similar na sua crónica; diz que já contou a história a muitos francófonos, mas nenhum foi capaz de dizer o que falta, já que não há duas sem três). “O Presidente foi confessar-se e o padre lembrou-lhe que se esquecera de referir o seu grande pecado – o orgulho. Em penitência, impunha-se uma oferta na caixa de esmolas. De Gaulle cumpriu, acompanhando o óbulo de uma mensagem: «Du Grand De Gaulle au Petit Jésus». Vendo o envelope, o sacerdote foi todo bons modos admoestar Mr. le Président que, contrito, substituiu: «Du Premier de la France à la 2.ème personne de la Trinité».
2. De Gaulle a rezar: “Sagrado Coração de Jesus, tem confiança em mim!”
3. A mulher, no seu primeiro encontro com ele inteiramente desfardado, exclamando: “Mon Dieu!” E o general: “Na intimidade trate-me por «tu»”.
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